Espinhaço

A Cadeia do Espinhaço é um divisor natural de duas eco-regiões mais ricas e ameaçadas do mundo: a Mata Atlântica, a leste e o Cerrado, a oeste. Também mantém contato com a Caatinga, ao norte, e se destaca por abrigar os Campos Rupestres nas altitudes mais elevadas.
Este último se evidencia como um ecossistema de rara beleza e que apresenta alta riqueza de espécies vegetais e animais, particularmente daquelas endêmicas. Infelizmente, a região vem sofrendo diversas ameaças com a mineração, as queimadas, a expansão imobiliária, a agropecuária e os reflorestamentos.
Neste contexto, atuamos em pesquisas que visam o mapeamento da diversidade biológica e das ameaças, recomendando estratégias para a conservação deste conjunto de serras, reconhecido em grande parte como Reserva da Biosfera.

Mantiqueira

A Serra da Mantiqueira apresenta um relevo de grande exuberância que se destaca no domínio da Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos em biodiversidade e, ao mesmo tempo, mais ameaçado do planeta, com menos de 7% de sua extensão original preservada. além da cobertura por formações florestais como as Matas de Araucária, a Serra também reserva, nas porções mais elevadas, formações campestres conhecidas como Campos de Altitude.
Nesta região, concentramos esforços para desenvolver pesquisas para a conservação da biodiversidade focadas no estabelecimento e na avaliação da efetividade de corredores ecológicos e também no manejo sustentável do mosaico da paisagem.

Sertão

A região definida como Sertão está inserida no domínio do Cerrado. Este rico ecossistema encontra-se altamente modificado e em contínuo processo de alteração ambiental em decorrência do desmatamento para a implantação de monoculturas, pastagens e produção de carvão. Pouco mais de 3% do Cerrado está protegido em unidades de conservação.
Diante desse cenário, nossa atitude é desenvolver pesquisas científicas voltadas para o monitoramento contínuo da biodiversidade da região e também subsidiar diretrizes de política pública, incorporando a conservação da diversidade biológica no planejamento da atividade e ocupação humana.

Quem somos

O Instituto Biotrópicos de pesquisa em vida silvestre é uma organização não governamental, fundada em 4 de setembro de 2003. Nossa missão é produzir e difundir conhecimento sobre a diversidade biológica, buscando desenvolvimento científico, a formação socioambiental e a conservação da natureza.
Colecionamos projetos de pesquisa direcionados ao conhecimento da biodiversidade, à biologia da conservação, à ecologia e à educação ambiental. Atuamos em regiões de extrema importância biológica, indicadas pelo nome de três grandes programas de ação:
- Espinhaço
- Sertão
- Mantiqueira.